Páginas

domingo, 2 de junho de 2013

O meu desarrumado..



Cansei dessa bagunça. Estou falando no geral, casa, corpo, vida, cabeça e coração. Hora de começar a colocar as coisas em ordem. Chega dessa desorganização na qual me arrasto por anos. Vamos começar pondo as coisas em caixas, pastas e jogar tudo aquilo que só fica no guarda roupa ocupando espaço. Chega de peso desnecessário. A ordem agora é desocupar para coisas novas chegarem. Vou começar a manter um rotina frequente de organização e a me preocupar mais comigo. Sou até que organizada em coisas do dia a dia, em planejamento, agora na prática.. Fracasso total. Então, chega disso! Vamos por em prática tudo que só fica no papel.

Depois vamos pensar no corpo. Que tal aprender a cozinhar? Voltar com as atividades físicas? Cuidar mais de você é sempre muito bom. Sei que o desanimo bate forte, principalmente nessa fase de crise existencial em que estou. Mas sinto que ela está passando, (graças a Deus) e estou observando algo nascendo dentro de mim. Um alguém bem mais responsável, seguro e maduro. E gosto desse nascimento. Estou conseguindo conciliar bem essa versão com responsabilidades com meu lado divertido e despojado. E esse equilíbrio eu não quero perder. De que adianta uma vida centrada, organizada, bem cuidada, se não tiver risadas e muita diversão?

E depois disso tudo, quero organizar o coração da maneira, que eu encontrei, mais cabível possível com a minha personalidade: Desarrumando! Passei a minha vida toda achando que podia controlar meus sentimentos, que com pulso forte e disciplina (vejam vocês) poderia mandar até no coração. Sempre fui extremamente razão, pensamento e lógica. E hoje em dia vejo que deixei de viver - e principalmente sentir - muita coisa. A única regra que quero seguir quando se trata de sentimentos é: Regra nenhuma. Quero bagunçar mesmo, ser louca e imprevisível. Bagunçando as emoções como que mexe alimentos na panela; vou deixar cozinhando e esperar o resultado. 

Pondo tudo isso em prática, vou me tornando cada vez mais uma versão atualizada de mim. Mas centrada e descentrada. Acho que a minha personalidade é baseada em extremos, baseada nos problemas da época e no humor diário, não consigo me definir em duas palavras. Mas gosto dessa descoberta, gosto de ser um mistério para eu mesma. E desse jeito, consigo arrumar também a vida e as ideias. Deixando tudo como deve ser.


E como já dizia, Clarice: "Decifra-me, mas não me conclua. Eu posso te surpreender." E acabo surpreendendo até a mim. Qualquer dia eu conto o resultado dessa pesquisa interna. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário