Estou aprendendo a lidar com extremos. Mais do que isso, estou aprendendo a lidar com os meus fracassos e fraquezas. É bem mais fácil enumerar suas qualidades e deixar elas expostas como cartão de visita de seu brilhante EU, e com isso muita vezes acabamos mentindo para nós mesmos, criando uma falsa impressão de super herói quando na realidade, somos apenas de carne e osso cheinhos de medos e falhas. Então comecei a prestar atenção nessas besteiras que deixo escondidas em cima do que julgo ser bom em mim.
Comecei a notar minha fraqueza em seguir uma reta. Vou explicar, nunca tive muitas regras e limites e agora que eu mesmo os ponho na minha vida, fica absurdamente mais difícil segui-los. Acho que a palavra certa é falta de disciplina aliada com preguiça. Muitas vezes eu acabo tendo receio de expor, de ofender, ou até mesmo de incomodar. E me sufoco muitas vezes. Além dos meus defeitos de praxe que aprendi a amar, a teimosia, o orgulho, a frieza e por ai vai.
Por mais que pareçam coisas bobas, para mim, admitir tudo isso e buscar solucionar é uma grande vitória. Acho que faz parte de um contexto maior, aprender a lidar comigo mesmo. Por que a vida cobra e essas pendências mal resolvidas com certeza vão me prejudicar muito no futuro. Então, busco lidar com elas agora. É difícil, esfola. Dá vontade de jogar tudo pro alto. Mas a busca pela disciplina e equilíbrio está nas minhas metas de 2013. Muitas vezes a vida cria situações inusitadas para te mostrar o erro e estimular a mudança de atitude. Você leva um tapa na cara e acorda para a situação. Acho que estou entrando nessa fase, em mais uma das minhas milhares de fases. Acho que já superei a lua.
Fazer uma reciclagem interna é o primeiro passo para a leveza. E nessa minha onda de auto conhecimento estou me expondo para errar, cair e arriscar. Tranquei o medo no guarda roupa e continuo criando minhas teorias, mas além disso, agora estou lutando para tirá-las do papel. Vamos acompanhar. Quem disse que crescer era mole?
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