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terça-feira, 3 de setembro de 2013

O que quero e o que sou.


 
Gostaria de ter um modo de escape, um botão de desliga, uma forma de colocar os pensamentos para fora, para organizar em fileiras, como faço com meus livros. Queria poder entender cada não e sim da vida. Queria não sentir saudades. Queria lidar bem com despedidas. Queria aprender a ser menos emoção, menos coração, menos sentimento. Às vezes tenho vontade de ser um pouco como essas mulheres que vejo diariamente pela internet, livres, desapegadas, felizes e sem endereço. Gostaria de não me preocupar tanto com a vida em si, nem com o amanhã. Gostaria de não fazer tantos planos. Gostaria de me arriscar menos.

Acredito que sou o avesso. Se você  me disser que gosta do azul, é bem provável que eu acabe gostando do verde. Não sou do contra por opção, sou do contra pelo simples fato de ser. Mas não sou tão revolucionária quanto aparento, na verdade, sou bem "a moda antiga". Tenho sonhos bobos, iguais os de uma jovem presa pelo pais no século 19. Mas mesmo assim, na minha maneira de ver, acho eles tão difíceis de realizar. Acho que esse é o segredo dos sonhos: Poder romper com os nossos limites, lidar com aquilo que mais tememos, enfrentar nossos fantasmas.

Afinal, tentar adivinhar o que vem amanhã é besteira. A vida sempre surpreende. Mas mesmo assim sonhamos, pois isso que nos faz viver, nos faz acordar todos os dias sorrindo e aguentar tantos sapos no dia a dia. Gostaria que tudo fosse mais fácil, como alguém que tem super poderes, ou que transformar a vida em seriado de tv. Mas a unica coisa que temos é essa realidade e a chance de faze-la mágica. Não sei o que me espera amanhã, mas sou uma eterna louca em tentar descobrir.

Nessa idas e vindas, os dias vão passando. E o que fica em mim é cada vez mais seguro. É o amor por pessoas especiais, é a saudade de pessoas e momentos incríveis, é a paixão pela vida, pelos sonhos, pela chance, pelo amor, pela música, pelo noite estrelada, pela surpresa. Por tudo aquilo que já vivi e que ainda me espera. Sou uma interrogação que vive tentando se convencer que é uma exclamação. Exclamo aos 4 ventos todas as minhas perguntas. E com letra maiúscula, começo um texto buscando as resposta. Posso não ter lógica - como agora que parei para lembrar qual o assunto do texto - mas sempre me encontro assim, no meio de uma confusão de ideias, o que me resta é sempre mais puro, mais real.

A gente sabe que nunca é fácil essa aventura que chamam de viver. Mas como adoro desafios, adoro me aventurar e descobrir, a cada dia, um novo motivo para sorrir.

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