Gosto de sonhar alto, mas não alto a ponto de tirar meus pés do chão. Gosto de conquistar aquilo que não faz parte da rotina, do destino. Como se fosse um estrada antiga, e eu caminhasse nessa estrada incansavelmente, mas quando eu olho para os lados, vejo que existe outros caminhos, que podem me levar a outros lugares. Porque devo seguir a rua principal? Apenas porque falaram que devo? Ai eu descubro uma estrada nova, descubro um arco-íris, aprendo a transformar o fel em mel e vejo as coisas. Você não tem como saber o resultado de uma escolha nova, mas se não tentar algo novo sempre obterá resultados esperados. Prefiro o inusitado. Poder dá um jeitinho no improviso e mudar as coisas para caber dentro do que sonho. Pode ser loucura, mas eu prefiro mesmo ser louca.
Gosto de plantar. De sair pelo mundo plantando tudo de positivo que eu puder. Mesmo que eu não fique para ver o resultado, o florescer. Prefiro ver a semente, dar atenção pro que ainda vai nascer, pelo que ainda vai vir, pelo que ainda vai acontecer. É isso que motiva. O que está por vir. Você pode achar o ouro no fim do arco-íris, mas depois você vai ter que achar outro motivo que te faça suspirar. E ai você vai ter que sair plantando de novo, para ver algo importante fincando em solos firmes e trazendo algo novo para você, para vida, pro mundo.
Plantar, deixar
“Mas eu não gosto do certo, do fácil, do caminho mais curto. Eu me interesso pelo errado, difícil, longo. Não consigo querer o que me quer. Não sei desejar o que posso ter. Não sou capaz de cuidar do que já floresceu: sempre acabo dando mais atenção pra semente que ainda vai brotar. O racional não me interessa. Eu não sei gostar do lógico.”
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